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Na busca pela integração entre o ensino formal e a vida  em sociedade, poucas estratégias emergentes parecem tão promissoras quanto  articular  arte e  didática. Convidar  a arte para a sala de aula permite proporcionar aos alunos determinadas  vivências estéticas que veiculam uma quantidade indefinida de possibilidades interpretativas que não se obtém pela apresentação dos estudos de casos produzidos para fins didáticos que  tradicionalmente se emprega nos estudos organizacionais.  Na  medida em que a  arte manifesta-se aberta ao jogo semiótico permite  a descoberta ativa de múltiplos significados pelos atores que a vivenciam (ECO, 1962).

 

Formulado e implementado  a partir de uma perspectiva pedagógica este jogo de busca e construção de significados individuais e coletivos para a  vivência dos atores, mas que  toma como referências uma pluralidade de  estímulos, linguagens e visões de mundo que extrapolam a experiência imediata de cada ator, a associação entre arte e ciência  se torna parte do processo de ensino-aprendizagem. Assumida como elemento do processo  de ensino-aprendizagem a estratégia de proporcionar múltiplas  vivências estéticas busca estimular o desenvolvimento da  sensibilidade  e do pensamento analítico em relação  à complexidade dos fenômenos culturais e sociais nos quais os atores estão imersos. 

 

Ampliar a sensibilidade dos atores em relação  à diversidade  e complexidade dos estímulos originados do ambiente social pode representar uma contribuição significativa para a construção de competências necessárias para o perfil do egresso e do cidadão. 

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